NOSSA EQUIPE

OPE Julia Maria é contemplada com premiação no Valeu Professor


          No dia 7 de outubro de 2011, a OPE Julia Maria Menezes foi contemplada com a premiação "Professor Artista". Convidada equipe organizadora do evento, ela dirigiu algumas palavras  representando os vinte e oito professores que tiveram seus trabalhos artísticos selecionados para a exposição no Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura de São Paulo. A artista comentou sobre a importância do Projeto “ Valeu Professor”, que já está na sua 3ª edição e que oferece a oportunidade para que todos os professores possam mostrar suas obras nas mais variadas modalidades.
          Após se dirigir palavras aos presentes, o Secretário da Educação Alexandre Schineider juntamente com a OPE Julia Maria desfizeram o laço para a abertura  inaugural da exposição.


Reunião Pedagógica entre CIEJAs da DRE Ipiranga
marca momento de diálogo sobre as necessidades específicas da EJA


"Há pessoas que transformam o sol numa simples mancha amarela,
mas há aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o próprio sol"

- Picasso -

        Na última sexta-feira, dia 07 de outubro, os CIEJAs Cambuci e Clóvis Caitano Miquelazzo reuniram-se para um momento de reflexão sobre as demandas da EJA. Dentre elas, o tema que despontou de ambos os corpos docentes das referidas escolas é a questão da inclusão, uma vez que dentre as características fundamentais da EJA está o fato de que esta modalidade atende essencialmente aqueles segmentos que, por diversos motivos, estão à margem da sociedade (jovens excluídos do processo de ensino-aprendizagem regular, adultos trabalhadores e idosos que tiveram acesso à educação regular em idade própria, deficientes físicos e intelectuais cujas potencialidades foram desacreditadas por uma sociedade excludente dos que são diferentes...).
           Para iniciar a discussão, propôs a reflexão sobre uma frase de Mantoan: "Inclusão é sair das escolas dos diferentes e promover a escola das diferenças", seguida da apresentação de dança organizada pela professora Maria Rosa, do CIEJA Cambuci.


          Em seguida, passou-se o vídeo "For the birds", que você pode conferir abaixo:


         Após a exibição do vídeo, a supervisora professora Ilma de Aquino teceu algumas considerações sobre a animação e introduziu o momento de relatos de prática dos CIEJAs. 


 Primeiramente, os professores Julio e Guilherme, representando o CIEJA Cambuci, expuseram os projetos desenvolvidos pela escola no intuito de incluir os segmentos atendidos pela instituição. Aproveitaram a ocasião para comentar os princípios teóricos que embasam as ações pedagógicas expostas.
         
          Num segundo momento, foi a vez do CIEJA Clóvis Caitano Miquelazzo, representado pelos professores Cláudia, Ewerton, Joana, Marlene Robles e a OPE Júlia apresentarem as ações pedagógicas desenvolvidas no âmbito da inclusão. Dentre vários projetos, foram apresentados amiúde dois: um trabalho com o coletivo da classe cujo objetivo foi refletir sobre limites e possibilidade e um trabalho de integração do indivíduo à classe, desenvolvido a partir de um projeto maior sobre o artista Tide Hellmeister.



          Por fim, abriu-se espaço para perguntas dos docentes e debate de algumas ideias apresentadas. O supervisor professor José Luís Salmaso comentou os trabalhos apresentados levantando os principais pontos de cada um dos relatos. Dentre os diversos comentários tecidos, o professor Salmaso, resumindo o dever do professor de agir criativamente diante das demandas que se apresentam, citou o escritor João Guimarães Rosa que, recolhendo um ditado popular, disse que "sapo não pula por boniteza, mas por precisão".


           Em seguida, exibiu-se um vídeo mostrando o trabalho realizado pela professora Cristiane na SAAI do CIEJA Clóvis Caitano Miquelazzo e o encontro foi finalizado com as falas das Coordenadoras Gerais de ambos os CIEJAs, Ana Regina Borgatto e Simeia de Matos Oliveira.




Professores participam do Seminário "Políticas Públicas de Inclusão de Pessoas com Deficiência na Educação, Cultura e Esporte", da Comissão de Educação da Câmara Municipal de SP



          Uma parte da equipe escolar do CIEJA Clóvis Caitano Miquelazzo participou na sexta-feira, dia 26 de agosto do seminário "Políticas Públicas de Inclusão de Pessoas com Deficiência na Educação, Cultura e Esporte", promovido pela Comissão de Educação da Câmara Municipal de São Paulo.
          O mesa de discussões, presidida pelo vereador Claudio Fonseca, teve as presenças do secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider e do promotor público Júlio Botelho, dentre outros.
          O objetivo do seminário foi discutir as políticas inclusivas promovidas pela Prefeitura nos diversos âmbitos da cidade de São Paulo, bem como os desafios e próximos passos a serem dados para a inclusão de pessoas com deficiência.




Equipes gestoras dos CIEJAs Clóvis Caitano Miquelazzo e Cambuci preparam encontro de professores






          Com a finalidade de organizar um encontro entre os dois Ciejas, as equipes técnicas de ambas as escolas se reuniram no dia 27 de junho nas dependências do CIEJA Clóvis Caitano Miquelazzo. A iniciativa partiu da supervisora Ilma Aquino que conseguiu reunir a equipe do CIEJA Cambuci, composta pelo supervisor José Luis, a diretora Siméia de Matos e também as OPEs Izilda Pereira e Denise Conti Bigal. Na equipe do CIEJA Clóvis Caitano Miquelazzo tivemos a presença da nossa diretora Ana Regina Borgatto, da vice-diretora Simone Mari e também das OPEs Lucia Pedro Sarkissian e Julia Maria Menezes.
          O encontro foi muito proveitoso, surgindo sugestões que serão colocadas em prática num encontro maior . Avaliando o encontro, a OPE Izilda Pereira, do CIEJA Cambuci, assim se expressou: "A reunião veio concretizar o que sempre queríamos - uma maior integração entre os CIEJAS". 

EQUIPE E ALUNOS DO CIEJA
PRESTIGIAM JOVEM POETA







          Na sexta-feira, 06 de maio, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional aconteceu o lançamento do livro de poemas "Contempoemidade - Olhares sobre o espaço que nos cerca". Um dos autores nada mais é do que o nosso querido professor de Linguagens e Códigos Ewerton Menezes Fernandes de Souza, que com muita alegria e satisfação recebeu a todos os que lá estiveram para cumprimentá-lo e, é claro, adquirirem o tão esperado livro.


         Também fazem parte da obra os poetas: André Lacé, Ari Mascarenhas, Gabriela Saraiva, Márcio Callegaro e Violeta Pandolfi. O livro traz diversos poemas que buscam retratar, segundo o olhar poético de cada autor, o espaço no qual vivemos.
          As orientadoras pedagógicas, professoras e alunos do CIEJA Clóvis Caitano Miquelazzo não deixaram por menos e lá estiveram prestigiando o evento. Registramos as presenças de Marlene Elias, Cristina, Leny e Eli, Célia, Evelyn, acompanhadas de seus respectivos maridos, Lucia acompanhada dos filhos Ana Clara e Raul, Júlia Maria e os alunos Marcelo, Francisco, Ivanice e o ex-aluno Alexsandro.

 

            A Editora Algol, organizadora do evento em parceria com a Livraria Cultura, foi responsável por uma noite agradável e divertida, proporcionando momentos de confraternização entre amigos e colegas.

 
          
Desejamos ao professor Ewerton muito sucesso na sua carreira artístico-literária e que mais e mais livros surjam na sua produção!

 


PROFESSORES PARTICIPAM
DE REUNIÃO PEDAGÓGICA

O que mata um jardim não é abandono...
O que mata um jardim é esse olhar vazio,
de quem por ele passa indiferente

Mário Quintana

          Na última sexta-feira, 29 de abril, o CIEJA Clóvis Caitano Miquelazzo recebeu a visita da supervisora Ilma e de Ana Luísa, representante do CEFAI - Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão. Durante a reunião foi discutida a aplicação do RAADI - Referencial de Avaliação da Aprendizagem na Área de Deficiência Intelectual. Inicialmente foi lido um texto intitulado A moça tecelã, de Marina Colasanti. Para conhecê-lo, clique aqui.



           Para um primeiro momento, o RAADI será aplicado aos alunos como necessidades especiais dos módulos I e II. Num segundo momento, já está previsto para ser aplicado aos alunos de mesma condição dos módulos III e IV. Além disso, os professores aproveitaram a ocasião para expor casos e tirar dúvidas em relação à inclusão no ambiente escolar.
           Terminada a conversa, houve ainda uma oficina de criação de blogs com o Professor Ewerton. A apostila está disponibilizada para todos os que tiverem interesse:


JORNADA PEDAGÓGICA DISCUTE
CUIDADO, CONVIVÊNCIA
E DIVERSIDADE NO CURRÍCULO


Litografia de Maurits Cornelius Escher


Temos o direito de ser iguais quando a diferença nos inferioriza
e o direito de ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza.

SANTOS, Boaventura de Sousa.

         Nos dias 17 e 18 de março, toda a Rede Municipal parou para refletir sobre o currículo e traçar a atuação de cada escola durante o ano letivo de 2010. Baseada nas orientações curriculares de cada área de ensino e em aspectos da Educação como o CUIDAR,  a CONVIVÊNCIA e a DIVERSIDADE, a equipe escolar avaliou o primeiro mês de aulas e traçou linhas de ação no processo de ensino-aprendizagem. Dentre as diversas necessidades a serem contempladas, estão:
  •  a importância de se considerar a dimensão afetiva da educação, expressa no ato de CUIDAR;
  • a urgência de se trabalhar com a questão da CONVIVÊNCIA considerando-se que o homem não vive isolado, mas em grupo, e que aprendemos uns com os outros;
  • a presença da DIVERSIDADE em todos os espaços sociais, especialmente na escola.


          A fim de abranger esses aspectos da relação de ensino e aprendizagem, e considerando a realidade particular de nossa escola, bem como as necessidades de nossos educandos, o CIEJA Clóvis Caitano Miquelazzo dá continuidade ao seu PEA - Projeto Especial de Ação - do ano de 2010, "Leitura e Escrita: Com-Vivência Solidária", e propõe para o PEA 2011 o seguinte tema-título "Leitura e Escrita: um cuidar permanente para a construção de relações solidárias".
          Como iniciamos nosso ano letivo refletindo sobre a importância de todos nós, educadores e educandos, tomarmos um caminho tendo em vista uma meta a ser alcançada. Demos continuidade à mesma reflexão com um texto contendo Duas histórias sobre caminhos, reunidas por Paulo Coelho:

O vaso com rachaduras

         Conta a lenda indiana que um homem transportava água todos os dias para a sua aldeia, usando dois vasos que prendia nas extremidades de um pedaço de madeira, e colocava atravessado nas costas.
          Um dos vasos era mais velho que o outro, e tinha pequenas rachaduras; cada vez que o homem percorria o caminho até sua casa, metade da água se perdia.
          Durante dois anos o homem fez o mesmo percurso. O vaso mais jovem estava sempre muito orgulhoso de seu desempenho, e tinha certeza que estava à altura da missão para o qual tinha sido criado, enquanto o outro vaso morria de vergonha por cumprir apenas a metade de sua tarefa, mesmo sabendo que aquelas rachaduras eram fruto de muito tempo de trabalho.
          Estava tão envergonhado que um dia, enquanto o homem se preparava para pegar água no poço, decidiu conversar com ele:
          - Quero pedir desculpas, já que devido ao meu tempo de uso, você só consegue entregar metade da minha carga, e saciar a metade da sede que espera em sua casa.
          O homem sorriu, e lhe disse:
          - Quando voltarmos, por favor olhe cuidadosamente o caminho.
          Assim foi feito. E o vaso notou que, do seu lado, cresciam muitas flores e plantas.
          - Vê como a natureza é mais bela do seu lado? - comentou o homem. - Sempre soube que você tinha rachaduras, e resolvi aproveitar-me deste fato. Semeei hortaliças, flores e legumes, e você as tem regado sempre. Já recolhi muitas rosas para decorar minha casa, alimentei meus filhos com alface, couve e cebolas. Se você não fosse como é, como poderia ter feito isso.
          "Todos nós, em algum momento, envelhecemos e passamos a ter outras qualidades. É sempre possível aproveitar cada uma destas novas qualidades para obter um bom resultado."

Como a trilha foi aberta

          Na edição nº 106 do Jornalinho (Portugal) encontro uma história que nos ensina a respeito daquilo que escolhemos sem pensar.
          Um dia, um bezerro precisou atravessar uma floresta virgem para voltar a seu pasto. Sendo animal irracional, abriu uma trilha tortuosa, cheia de curvas, subindo e descendo colinas.
          No dia seguinte, um cão que passava por ali usou essa mesma trilha para atravessar a floresta. Depois foi a vez de um carneiro, líder de um rebanho, que vendo o espaço já aberto, fez seus companheiros seguirem por ali.
          Mais tarde, os homens começaram a usar esse caminho: entravam e saíam, viravam à direita, à esquerda, abaixavam-se, desviavam-se de obstáculos, reclamando e praguejando - com toda razão. Mas não faziam nada para criar alternativa.
          Depois de tanto uso, a trilha acabou virando uma estradinha onde os pobres animais se cansavam sob cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas uma distância que poderia ser vencida em trinta minutos, caso não seguissem o caminho aberto por um bezerro.
          Muitos anos se passaram e a estradinha tornou-se a rua principal de um vilarejo, e posteriormente a avenida principal de uma cidade. Todos reclamavam do trânsito, porque o trajeto era o pior possível.
          Enquanto isso, a velha e sábia floresta ria, ao ver que os homens têm a tendência de seguir como cegos o caminho que já está aberto, sem nunca se perguntarem se aquela é a melhor escolha.

          Como muitos são os caminhos sobre a terra e, muitas vezes, eles se cruzam, nossa OPE Júlia Maria, aproveitou para a aprofundar a relação entre as diversas áreas de conhecimento e como, sendo "caminhos", elas se entrecruzam e dialogam umas com as outras. Para tanto, ela utilizou xilogravuras do holandês Escher:


          Na quinta-feira, alguns professores do CIEJA (Cláudia, Cristina, Ewerton e Leny) estiveram no CEU Meninos para participar, junto a outros educadores da DRE Ipiranga da mesa redonda sobre Diversidade no Currículo. Assista a um dos vídeos exibidos no encontro para refletirmos sobre essa questão:




EQUIPE ESCOLAR INICIA ANO LETIVO DE 2011
COM REFLEXÃO SOBRE O CUIDAR

         “Que 2011 venha a nós, mas, em especial,que nos dirijamos ao Novo Ano conscientes de que ele é apenas massa de modelar.Creio muito no barro,mas creio mais ainda nas mãos de quem, disposto a dar forma aos sonhos,coloca nele suas mãos para moldá-lo.
         Confio em quem imagina uma forma e suja as mãos,força a mente e sua o corpo para dar vida ao pensamento.Que na terra a modelar, no futuro a escrever,possamos imaginar as formas,sonhar desenhos belos e nos encantarmos enquanto pomos a mão na massa. Que sopremos no folego em tudo que desejarmos que obtenha vida.
          Que 2011 revele seus mistérios de forma branda, mas que seja firme nossa disposição de torná-lo melhor para todos. Moldando o barro e soprando a vida!”

          Foi com esta mensagem do professor, juiz e escritor William Douglas que o CIEJA Clóvis Caitano Miquelazzo, sua equipe técnica e seus professores participaram de sua 1ª reunião de organização da Unidade.
         Após a sensibilização os professores utilizando argila, moldaram com o barro o que para eles representava “as dimensões do educar e do cuidar”.

          Segundo a professora Joana "educar e cuidar é acolher, é estar não só de braços abertos, mas de mente aberta para o que há de bom e ruim; nós fazemos isso o tempo todo e nossos alunos vêm com esta expectativa para serem acolhidos igual ou melhor que em seus lares". Já a professora Evelyn esclarece que "o aluno é da escola e, portanto, todos são responsáveis por ele". Para a professora Cristina, "a educação é cuidar e dar oportunidade para o indivíduo se tornar pleno e livre, podendo alcançar o infinito em consciencia,conhecimento e sabedoria".


EDUCADORES DO CIEJA APRESENTAM TRABALHO
EM FÓRUM DO MACKENZIE



Educadores do CIEJA com membro do CONE

          No data em que comemoramos o Dia da Consciência Negra, recordamos que o CIEJA também se fez representar no II Fórum de Ensino Superior sobre os desafios para o Ensino de História e Cultura Africana e Indígena que ocorreu na Universidade Presbiteriana Mackenzie entre os dias 21 e 23 de outubro.
         O II Fórum é uma iniciativa da Coordenadoria dos Assuntos da População Negra (CONE) juntamente com o Núcleo Étnico – Cultural da Secretaria Municipal de Educação. O objetivo é discutir a aplicação das Leis 10.639 e 11.645, que caracterizam como obrigatório o ensino da cultura afro-brasileira e indígena nas escolas.
          O CIEJA foi convidado para apresentar sequência didática desenvolvida durante o 3º Bimestre de 2010 e que tinha por título "Conflitos: ontem e hoje - uma reflexão sobre a intolerância ao diferente."
          Desenvolvido pelos professores Cláudia, Cristina, Joana e Ewerton, a sequência abordou a questão do bullying em sala de aula e, a partir dessa discussão refletiu sobre os conflitos no mundo atualmente e em outras épocas como detonadores de certas atitudes nossas durante o dia-a-dia.
          Confira a apresentação do trabalho:






CIEJA RELATA PRÁTICA INCLUSIVA NA APAE


          No dia 06 de novembro, sábado, os professores Ewerton e Joana, acompanhados da OPE Lúcia, representaram o CIEJA na APAE apresentando a sequência didática: "Desafiando limites e descobrindo possibilidades: um relato de prática educativa inclusiva no CIEJA".

          O relato foi exposto em curso promovido pela APAE em parceria com a Prefeitura da Cidade de São Paulo. O trabalho foi desenvolvido no módulo III C e aborda conceitos como limite e possibilidade, procurando, de forma transversal, levar o educando à reflexão sobre si mesmo e sobre o grupo no qual está inserido, a fim de gerar superação e solidariedade.

          Confira a sequência abaixo:



PROFESSORES DO CIEJA NO VALEU, PROFESSOR 2010


          No último dia 22, sexta-feira, teve início a edição 2010 do Valeu, Professor. Dentre os primeiros eventos estavam o lançamento do livro Eu me lembro: Crônicas, contos e poesias e a abertura da Exposição de obras realizadas por Professores-Artistas. O CIEJA Clóvis Caitano Miquelazzo foi representado pelos professores Claudia Moi e Ewerton Menezes Fernandes de Souza e pela OPE Júlia Maria.
          A professora Claudia Moi apresentou seu trabalho intitulado Ninfeias Brasileiras, uma releitura fotográfica de um quadro de Monet inspirado em uma paisagem aquática.


            Já a OPE Julia Maria levou para a exposição uma pintura a óleo intitulada Hibiscos Amarelos.


           Na categoria professor-escritor, Ewerton Menezes Fernandes de Souza, participa, em parceria com outros educadores da rede, do livro EU ME LEMBRO: Crônicas, Contos e Poesias. Sua contribuição consiste em um poema intitulado Telhados e um conto de nome Lágrimas de cebola.

           Abaixo você pode conferir o poema que faz parte do livro:

TELHADOS

Confusos asfaltos aéreos
Cinéreos horizontes assimétricos
Viadutos para aviões
Aglomerados de cimento e gente
Sem vida
Sem ente
Sem dente
Cobertores da miséria
Copa urbana
Pela calha junto à chuva
Vai-se embora a esperança
De que os ventos levantem as telhas
E desnudem a cidade
Atiçando centelhas
E destruindo beirais.



CIEJA APRESENTA DIVERSOS TRABALHOS NO SEMINÁRIO DA DRE


          Nos últimos dias 24 e 25 de setembro, a DRE Ipiranga promoveu o seminário Conviver e Aprender na Cidade de São Paulo. Tendo começado na noite de sexta-feira, o evento estendeu-se por todo o sábado apresentando relatos de trabalhos das escolas, palestras e apresentações culturais.
          Os relatos foram divididos em 9 esferas temáticas que abordam aspectos da educação, especificamente no que diz respeito ao currículo escolar. O CIEJA apresentou relatos em 4 esferas, totalizando 6 trabalhos desenvolvidos durante o ano letivo de 2010.
           Na esfera Ler e escrever como construção de identidade e prática social, as professoras do Módulo I e II, Eli, Célia e Evelyn apresentaram o relato Agir e interagir para desenvolver potencialidades. Já as professoras de Módulo III, Marlene Robles e Marlene Elias e a coordenadora Julia Maria apresentaram o trabalho Brava Gente Brasileira, uma releitura transdisciplinar da obra do artista Tide Hellmeister.
           Na esfera Diversidade cultural e relações étnico-raciais na escola, os professores Claudia Moi, Joana D’Arc, Ewerton e Aparecida Cristina apresentaram o relato Conflitos: ontem e hoje – uma reflexão sobre a intolerância ao diferente. Exposto pela professora Cristina, o trabalho desenvolvido em caráter interdisciplinar mobilizou as áreas de Linguagens e Códigos, Artes, Ciências Humanas e Ciências Naturais e Matemática para tratar do tema do conflito na escola e na sociedade a partir de uma discussão sobre a prática de bullying.
          Na esfera Práticas Inclusivas no cotidiano escolar, a professora Leny, Módulo II, apresentou o trabalho Entre nomes e letras: um processo de alfabetização de alunos com NEE. Já a professora Cláudia Moi relatou a sequência didática Desafiando limites e descobrindo possibilidades: uma prática educativa inclusiva no CIEJA, também de caráter transdisciplinar.

           Por fim, na esfera Tecnologia, mídias e educação, o professor Ewerton apresentou este blog em um relato intitulado O Blog como espaço virtual da comunidade real.
           Os relatos receberam críticas muito positivas por parte dos mediadores dos temas demonstrando a riqueza de iniciativas dos educadores do CIEJA. Parabéns a toda a equipe!



ENTRE NÓS UMA POETISA

          Uma das coisas mais empolgantes de conviver em uma escola, bem como em qualquer outro espaço social, é descobrir os talentos daquelas pessoas que partilham o cotidiano conosco. Saem os alunos do primeiro turno, entram os alunos do segundo turno e, em meio ao trânsito, aos diálogos, à organização da vida escolar, lá está o funcionário que presta apoio a toda a rotina. Às vezes nem imaginamos quais são suas vivências fora da escola, assim como muitas vezes esquecemos de procurar saber a mesma coisa de nossos alunos. E é péssimo quando isso acontece, porque deixamos de conhecer os dons das pessoas que nos circundam.
          É como que num acaso que descobrimos que uma de nossas colegas de trabalho, a agente escolar Evany Antunes Barbosa, desenvolve diversas atividades artísticas. É coralista, compositora e POETA. Isso mesmo! Quer ver só?

TRILHAS

Andando sozinha no meio da trilha
Ouvindo um barulho um canto uma voz
Soando bem longe, crescendo, crescendo
Não sei o que é não sei que será?

Floresta distante, passos mais passos,
Alguém me pergunta: você onde está?
Não sei se respondo, ou se fico calada
Só pássaros cantam neste lugar.

Vou caminhando às vezes parando
Nem sei onde quero chegar
Ah! Quantas coisas tão belas
Até vale a pena a gente arriscar.

Um dia, dois dias, um mês ou um ano,
A gente correndo - será um engano?
Pensando na trilha da nossa vivência
Querendo, querendo, sempre acaba acontecendo

Sonhando e vivendo um mar de experiências
Brincando, cantando, às vezes chorando,
Passos curtos, mas bem definidos,
Coração apertado, outras vezes tranquilo.

O nosso caminho são trilhas eternas
Outras bem longe, algumas bem perto
São nossas verdades, são nossas mentiras
Assim são as trilhas do nosso universo.

EQUIPE DOCENTE DO CIEJA INICIA CURSO SOBRE MATA ATLÂNTICA

 

          Bicho- preguiça, lagarto-teiú, cobra-jararaca, sapo-cururu, bugio, tucano-do-bico-verde, bicho-pau....essas foram as denominações recebidas pelos professores de várias escolas do entorno do Zoológico, incluindo o Cieja Clóvis Caitano Miquelazzo, durante a primeira atividade do Curso A Mata Atlântica como instrumento de ensino, uma iniciativa da Fundação Parque Zoológico de São Paulo em parceria com o Museu Biológico do Instituto Butantã e sob coordenação de Fátima AparecidaViveiros e Kátia Gisele.
          O curso iniciado no dia 03 de setembro é voltado à educação ambiental e tem como tema central o bioma Mata Atlântica. Este, que no passado cobria grande parte do território brasileiro, foi desmatado sem controle, restando cerca de 7% da área original. Um pequeno trecho desse bioma está pertinho de nós, no bairro da Água Funda, e compõe o Parque Estadual Fontes do Ipiranga (PEFI). Toda a equipe docente do CIEJA acompanhada das OPEs Lucia e Julia Maria estão frequentando o curso a fim de iniciar junto aos educandos um projeto de conservação deste pequeno segmento da Mata Atlântica.


OPEs DO CIEJA PARTICIPAM DA FORMAÇÃO DE COORDENADORES PEDAGÓGICOS


         Com o objetivo de desenvolver competências profissionais que favoreçam o desempenho do papel de formador dos professores, a Equipe Pedagógica da DRE-Ipiranga proporcionou a todos os CPs e OPEs das unidades escolares, reuniões de formação que acontecem mensalmente na Universidade São Marcos. No último dia 26 de agosto, mais uma formação aconteceu com a coordenação de Jucileia Oliveira, Alcir e Rosa. Como sempre, nossas OPEs Lucia Pedro e Julia Maria estavam presentes.


CIEJA É REPRESENTADO NO CONCURSO LITERÁRIO VALEU, PROFESSOR!

         
          No dia 12 de agosto, quinta-feira, estivemos presentes na 21ª Bienal Internacional do Livro em evento que apresentou os professores escritores e autores das obras que farão parte do livro EU me lembro: Crônicas, contos e poesia. O evento contou com a participação dos professores concorrentes, do prefeito de São Paulo, do secretário municipal de Educação, do vereador Claudio Fonseca e do escritor, dramaturgo e autor de telenovelas Walcyr Carrasco.
          Ficamos muito felizes com a participação do professor Ewerton que teve o conto Lágrimas de cebola e a poesia Os telhados selecionados para fazer parte do livro que será lançado em outubro, durante as comemorações do "Valeu, Professor 2010". Parabéns pelo seu trabalho!
          No evento também foram mostradas as quatro ilustrações de autoria de educadores que estão concorrendo para a ilustração capa do livro . Uma delas, com o título "Texturas do tempo" é de autoria da nossa coordenadora Julia Maria. A escolha será feita pelo público durante a Bienal do Livro através de votação no estande da Secretaria Municipal de Educação. Estamos torcendo por você!

Professor Ewerton e Coordenadora Júlia Maria com o escritor Walcyr Carrasco



PROFESSORES PARTICIPAM DE CURSO SOBRE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA EJA 

          Professores do CIEJA estão participando do curso “Aprendizagem do aluno com Deficiência Intelectual na EJA” oferecido pelo CEFAI e ministrado pela professora mestre Lis Menezes.

          Com encontros nos dias 07, 14 e 21 de agosto na EMEF Jean Mermoz, a proposta é pensar o aluno com deficiência intelectual como um sujeito biopsicossocial e, sob essa perspectiva, compreender o que e como ele aprende, especificamente no que se refere ao raciocínio lógico-matemático e à leitura e escrita.

          Participam deste curso os educadores Célia, Cláudia, Cristina, Eli, Evelyn, Ewerton, Leny, Marlene Robles e Wilma.


Educadores do CIEJA com a professora Lis ao meio (blusa preta e cabelo preso)

No momento do café


NA VOLTA ÀS AULAS, CIEJAS CAMBUCI E CLÓVIS CAITANO SE ENCONTRAM

        

          No dia 19 de julho, os CIEJAs Clóvis Caitano Miquelazzo e Cambuci se reuniram para fazer juntos uma Jornada Pedagógica. O encontro se deu na EMEE Helen Keller e contou com a participação das supervisoras e das equipes de gestão das duas escolas.

          No início da jornada, a coordenadora do CIEJA Clóvis Caitano Miquelazzo, Julia Menezes, realizou uma atividade de sensibilização que culminou na apresentação de um grupo de alunos da APAE de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina.


          Durante o encontro, a supervisora Silmara falou sobre o novo perfil da Educação de Jovens e Adultos dando ênfase especialmente para o crescimento do número de adolescentes entre os alunos de EJA. Dentre as falas mais marcantes da tarde, Silmara recordou: "Nós somos um projeto, precisamos ousar".
          Após a exposição do tema, professores dos dois CIEJA expuseram relatos sobre projetos que têm sido realizados em sala de aula.


EQUIPE ESCOLAR PARTICIPA DA REATECH


          No dia 16 de abril, a equipe escolar do CIEJA participou da REATECH, IX Feira Internacional em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, realizada no Centro de Exposições Imigrantes.
         Os educadores participaram das palestras "A obesidade na deficiência", com o Dr. João Alberto Ferreira Mattos, e "A sexualidade da pessoa com deficiência", ministrada pelo psicólogo Fabiano Puhlmann.
          Os professores também assistiram ao desfile cujos modelos são pessoas com necessidades especiais e do qual participou o aluno André.




SEQUÊNCIA DIDÁTICA: CORDEL E
VARIEDADES LINGUÍSTICAS



          No seminário “Educação para o século XXI”, em 2009, a professora Marlene Robles apresentou uma sequência didática como proposta pedagógica para o desenvolvimento de competências leitora e escritora na Educação de Jovens e Adultos no Ciclo II do Ensino Fundamental. Sua principal preocupação foi a de não transformar o texto num pretexto para a aprendizagem de conteúdos gramaticais, mas sim demonstrar como certos elementos lingüísticos funcionam no processo de construção do sentido do texto.

          Para tanto, a partir do texto “A triste partida”, a professora Robles procurou explorar como a variação linguística está presente em textos de literatura de cordel, refletindo, inclusive, sobre os usos cotidianos da língua e trabalhando questões como o preconceito lingüístico.

          A partir do Referencial de expectativas para o desenvolvimento da competência leitora e escritora no ciclo II do ensino fundamental, a professora organizou o seu trabalho com o texto, levando os alunos à exposição oral e escrita da leitura (ou leituras) que fizeram do mesmo.

          Para mais informações sobre esta sequência, você pode entrar em contato com a professora Marlene Robles pelo email: lenerobles@yahoo.com.br.

2 comentários:

  1. Ola sou a Madalena de Jesus, quanto tempo que saudades de vcs, meu e-mail é mada.pizo@gmail.com
    entre em contato comigo, pois tenho muita saudades de todos vcs.
    Já estou no ultimo ano e em junho termino o terceiro ano, e também estou fazendo um curso de tecnico em moda.
    Termino esperando contato.

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  2. Fui, aluna do Cieja, e hoje com muita alegria tenho o praser em dizer que acabo de me formar em design de moda, na faculdade Anhanguera. Meu nome Madalena de Jesus P. de Oliveira.

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