Há um menino,
há um moleque
morando
sempre no meu coração.
Toda vez que
o adulto balança
ele vem pra
me dar a mão.
O início do ano sempre é um tempo de sonhar novos sonhos,
traçar novos projetos, alimentar novas expectativas. A questão é que nunca
podemos começar do zero. Todos os planos que fazemos ao início de cada ano se
constroem a partir do caminho que já percorremos. No homem ou mulher que somos
hoje está presente todas as escolhas que fizemos no passado. Infelizmente, não
só as escolhas que nós fizemos, mas aquelas que fizeram por nós e que, muitas
vezes, não foram as melhores, Viver o presente passa por ressignificar nossas experiências do passado.
Para a recepção deste ano, o CIEJA acolheu os alunos com a
música “Bola de Meia, Bola de Gude”, de Milton Nascimento e Fernando Brant. A
partir do trabalho com a música, os alunos foram convidados a pensar sobre as
experiências da infância – positivas e negativas – que marcaram suas vidas.
Dessas reflexões resultaram inúmeros trabalhos que trouxeram em sua motivação
as mais diversas possibilidades de sentido detonadas pela canção.
Nos módulos I e II do período matutino, os trabalhos
discutiram valores como o da solidariedade e do respeito ao próximo,
representados pela montagem gráfica de uma ciranda, brincadeira muito comum à
infância de nossos alunos.
Já nos módulos I e II do período noturno, os trabalhos
envolveram a relação passado-presente, ilustrada por meio de fotos dos alunos.
Também foram trabalhadas listas de brincadeiras da infância e textos injuntivos
com as regras dessas brincadeiras.
Nos módulos III do período noturno, partiu-se da reflexão em torno das memórias para motivar os alunos a produzirem brinquedos de sua infância. Foram pipas, petecas, bonecas de pano, bolas de meia, estilingues, entre outros. Além disso, eles também escreveram textos registrando lembranças da primeira idade e cartões com suas expectativas para 2015.
Nos módulos IV do período noturno, a parceria entre
Linguagens e Códigos e Artes resultou num painel que tematizou relação entre o
adulto e a criança que existe em todos nós. Além disso, os alunos ainda
produziram poemas que utilizaram como suporte de exposição um roda de
bicicleta. A área de Ciências da Natureza e Matemática aproveitou as imagens
sugeridas pela música para dar-lhes forma a partir do trabalho com o Tangram.
Os módulos III e IV da manhã, refletiram sobre os valores
que pautam a vida de cada aluno e a relação desses com a infância que tiveram.
Os painéis estão expostos no corredor das salas do CIEJA
para que os próprios alunos possam prestigiar o trabalho de cada colega.
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